
Chega aos cinemas mais uma distopia jovem tentando emplacar o sucesso mundial. Já passou por esse posto: Harry Potter, Crepúsculo e Jogos Vorazes. E desde então, nenhuma outra série conseguiu atingir nem mesmo metade do sucesso, mas a nova aposta é Mentes Sombrias, baseada no livro homônimo.
Nessa história uma doença terrível matando quase todas as crianças dos Estados Unidos, e as que restaram desenvolveram um dos cinco poderes diferentes, que são denominados por cores: Verdes (inteligencia aprimorada), Amarelos (eletricidade), Azuis (telecinésia), Vermelhos (fogo) ou Laranjas (dominar mentes).

Ruby é uma Laranja, e passa 6 anos disfarçada de Verde, já que os Vermelhos, Amarelos e Laranjas são mandados embora do acampamento. E ela é resgatada de lá pela Liga das Crianças, um grupo que pretende ajuda-las a sobreviver.
Quando se adapta um livro famoso, sempre terá fãs da obra original que dirão que faltou alguma cena específica e icônica. Neste caso de Mentes Sombrias, a maioria das cenas estão presentes, algumas de maneiras diferentes, porém esse é o grande erro do filme: ter cenas demais.
Houve falha no roteiro ao escolher colocar muitas cenas de ação e poucas cenas de desenvolvimento de personagem. No fim das contas, o espectador recebe muita informação sobre o universo criado para a história, mas não conseguimos nos importar com as pessoas envolvidas. A falta de empatia prejudicou a adaptação ao ponto que quando termina esse primeiro filme ficamos curiosos para saber o que vem a seguir, mas não temos sentimentos para os personagens.
A fotografia do longa é uma das partes mais interessantes, sendo colorida e imagética, típico de filme juvenil. E esse aspecto se entrelaça também com a trilha sonora que dão ritmo ao filme, mas em alguns momentos atrapalha.
O futuro de Mentes Sombrias é incerto no cinema, talvez sua perpetuação se dê pela curiosidade dos espectadores sobre o futuro da história, ou pela bilheteria. Aos fãs, resta torcer que a sequência seja feita mesmo com algumas falhas no desenvolvimento da primeira adaptação.
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