Mentes Sombrias | Resenha do Filme

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   Chega aos cinemas mais uma distopia jovem tentando emplacar o sucesso mundial. Já passou por esse posto: Harry Potter, Crepúsculo e Jogos Vorazes. E desde então, nenhuma outra série conseguiu atingir nem mesmo metade do sucesso, mas a nova aposta é Mentes Sombrias, baseada no livro homônimo. 

    Nessa história uma doença terrível matando quase todas as crianças dos Estados Unidos, e as que restaram desenvolveram um dos cinco poderes diferentes, que são denominados por cores: Verdes (inteligencia aprimorada), Amarelos (eletricidade), Azuis (telecinésia), Vermelhos (fogo) ou Laranjas (dominar mentes).

Resultado de imagem para mentes sombrias poster    Como o governo não sabe lidar com essas crianças, elas são mandadas para Acampamentos, que são algo similar aos campos de concentração nazistas da Segunda Guerra Mundial, onde prendiam em trabalho escravo os judeus, homossexuais, negros e outros tipos de pessoas não-arianas. No filme o acampamento que Ruby (Amandla Stenberg), a protagonista, acaba sendo levada é parecido com essa ideia do que aconteceu no século passado.

    Ruby é uma Laranja, e passa 6 anos disfarçada de Verde, já que os Vermelhos, Amarelos e Laranjas são mandados embora do acampamento. E ela é resgatada de lá pela Liga das Crianças, um grupo que pretende ajuda-las a sobreviver.

    Quando se adapta um livro famoso, sempre terá fãs da obra original que dirão que faltou alguma cena específica e icônica. Neste caso de Mentes Sombrias, a maioria das cenas estão presentes, algumas de maneiras diferentes, porém esse é o grande erro do filme: ter cenas demais.

    Houve falha no roteiro ao escolher colocar muitas cenas de ação e poucas cenas de desenvolvimento de personagem. No fim  das contas, o espectador recebe muita informação sobre o universo criado para a história, mas não conseguimos nos importar com as pessoas envolvidas. A falta de empatia prejudicou a adaptação ao ponto que quando termina esse primeiro filme ficamos curiosos para saber o que vem a seguir, mas não temos sentimentos para os personagens.

    A fotografia do longa é uma das partes mais interessantes, sendo colorida e imagética, típico de filme juvenil. E esse aspecto se entrelaça também com a trilha sonora que dão ritmo ao filme, mas em alguns momentos atrapalha.

    O futuro de Mentes Sombrias é incerto no cinema, talvez sua perpetuação se dê pela curiosidade dos espectadores sobre o futuro da história, ou pela bilheteria. Aos fãs, resta torcer que a sequência seja feita mesmo com algumas falhas no desenvolvimento da primeira adaptação.
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