Amor Verdadeiro na Livraria dos Corações Solitários, de Annie Darling | Resenha do Livro


Amor verdadeiro na livraria dos corações solitários é um livro com um título grande e difícil de lembrar, mas que tem uma história muito boa. No primeiro livro - A pequena livraria dos corações solitários - nós conhecemos a história da livraria Bookends, que virou a Felizes Para Sempre. Fomos apresentados a Posy (funcionária e nova dona da livraria) e Sebastian (neto da antiga dona). E no segundo livro, vamos conhecer um pouco mais a Verity – funcionária da loja - e um novo personagem que surge na história, o Johnny.

A história de Verity e Johnny começa com uma mentira que Verity contava para suas amigas, Posy e Nina, que ela namorava um tal de Peter Hardy, o oceanógrafo. Mas essa história tinha uma falha, ela não nunca apresentou o tal namorado para ninguém, porque, simplesmente, ele não existe. Até que um belo dia, as amigas a seguem até um pub, pois estavam achando que ela ia encontrar com Peter, então Verity se vê obrigada a encontrar um homem qualquer no bar para apresentar a elas. E Johnny estava lá, lindo e livre para ela.

Enquanto Verity é uma pessoa muito na dela, não é de socializar muito, ama ficar sozinha e em silêncio, adora ficção romântica e ama incondicionalmente o livro Orgulho e Preconceito, tanto que sabe o livro de cor e vive citando as frases e sempre se perguntando: “O que Elizabeth Bennet faria?”, mas não é uma pessoa muito romântica. Johnny está sempre saindo com os seus amigos, é muito romântico, nunca leu Orgulho e Preconceito e tem um grave defeito: ainda é loucamente apaixonado por sua ex-namorada. Não entrarei muito em detalhe para não dar spoilers.

Apesar dessas diferenças, eles têm algumas coisas em comum: são solteiros e não querem ter um relacionamento no momento, mas seus amigos vivem tentando arrumar alguém para os dois. Então eles fazem um acordo: fingem que estão juntos, começam a aparecer em eventos sociais para que todos achem que estão tendo um relacionamento. Mesmo Verity achando que isso não vai acabar bem, ela até que passa a gostar de sair com ele e de socializar com seus amigos.

E aí é óbvio que Verity ia começar a gostar de Johnny, porque ele consegue entender e respeitar que ela precisa de alguns momentos de silêncio, que ela não gosta de ficar trocando carinhos a todo instante, mas tenta esconder esse sentimento dela mesma, pois sabe que ele não consegue superar a ex-namorada. Isso começa a irritar a personagem e a mim também. É nesse momento que dá uma vontade de dar uns tapas na cara dele. Respiramos e continuamos com a leitura.

Não tinha curtido muito o primeiro livro, mas não foi pela história, adorei o fato de se passar em uma livraria e pela forma como é contada, mas sim pela personagem, achei a Posy chatinha. Mas nesse livro eu já amei de cara a Verity e queria guardar ela para mim, pois me identifiquei com ela em alguns aspectos. Eu me via em certas situações e queria muito dizer a ela que eu super entendia o que ela estava passando, isso me fez com que eu pegasse um carinho enorme pela personagem. Também gostei do Johnny, ele é divertido, mas me irritou em algumas coisas, mas ninguém é perfeito, não é mesmo?

É um livro muito gostosinho de ler, o tempo passa voando durante a leitura. Tem momentos engraçados, felizes, tristes e momentos de querer dar na cara do personagem, mas é isso que faz qualquer livro ser bom.
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