A Expansão (A Colônia #2), de Ezekiel Boone | Resenha de Livro


    Crescimento é a melhor definição para A Expansão, o segundo livro da série A Colônia (clique aqui para ler a resenha), escrito pelo autor Ezekiel Boone. Ainda falando sobre o apocalipse aracnídeo, essa sequencia aumenta o universo apresentado no primeiro livro e é usado para desenvolver os personagens já conhecidos, além de também apresentar novos. 

    As figurinhas que conhecemos no primeiro livro começam a se misturar, e os personagens conhecidos vão se encontrando ao longo do livro, e ao que parece, no final dessa trilogia, no próximo livro, que será lançado em 2018, grande parte do elenco deve estar junto para tentar combater as aranhas. O motivo para a junção de todos eles é bem simples: ideias e métodos para acabar com as aranhas.

    Em momentos terríveis, é preciso tomar atitudes desesperadas, e é isso que a Melania, a doutora especialista em aranhas, e a Stephanie, presidente dos Estados Unidos, fazem ao longo do livro. Todas as ordens delas são feitas e algumas delas é justamente levar um personagem a determinado local.

    Como já foi feito também no primeiro volume, o autor apresenta em alguns capítulos espalhadas pelo livro como está a situação em determinados locais do mundo, e dai descobrimos alguns personagens novos. O único problema disso é que, em alguns casos, perdemos páginas e páginas para descrições desnecessárias sobre a vida desse personagem que sumira no final do capítulo, já que ele não é um personagem recorrente, ou então ele morre no próprio capítulo. E são detalhes desnecessários até para a história, já que em alguns momentos ficamos páginas e mais páginas sabendo absolutamente nada sobre as aranhas, o que é frustrante para o leitor, além de ser completa enrolação.

    Por outro lado, uma nova espécie de aranha surge no meio desse caos, o que traz ação e desespero para dentro do livro. Essas pequenas destrutoras (ou não, ainda não sabemos muito sobre elas) vão aparecendo luto aos poucos desde o início do livro, e só no final somos efetivamente apresentados a elas, e aos primeiros detalhes do que elas são capazes de saber. Porém, o livro termina sem sabermos tudo e deve ser abordado melhor no desfecho da trilogia.

    Sem sombra de dúvidas, meu arco favorito é o dos sobrevivencilistas, Fred, Espingarda, Amy e Gordon. Mesmo não estando no front da ação e de todas as novidades da história, eles são os personagens mais complexos e bem construídos, e consequentemente, os que mais me importo. Um problema do autor é querer apresentar muitos personagens e não conseguir construir eles de forma consistente e interessante, o que acaba fazendo com que tenham diversos capítulos de personagens que não é possível nem lembrar quem é o narrador.

    Em suma, o livro é interessante para servir de passagem e preparar o terreno para o que virá nesse tão esperado final, que promete ser muito interessante e com muita destruição
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