Corpo é o mais novo livro de
Audrey Carlan, autora da série A garota do calendário. Esse é primeiro livro da
série Trinity, que conta com mais quatro livros.
A história tem como protagonista
Gillian Callahan, que trabalha na Fundação Safe Haven, que ajuda mulheres que
sofrem algum tipo de agressão. Esse mesmo lugar ajudou ela alguns anos atrás quando
sofria agressões de seu ex-namorado, o Justin. Ela também contou com ajuda de
suas melhores amigas, as irmãs de alma (Kat, Maria e Bree).
Depois de ter se recuperado, mas
não esquecido de tudo o que passou, Gillian arrumou um namorado que era
totalmente o oposto de seu ex, a tratava como se fosse uma boneca de porcelana,
mas ela não queria ser tratada assim e terminou o relacionamento. Depois de
tudo isso, ela não queria mais se entregar em seus relacionamentos, até que Chase
Davis aparece em sua vida, sentado no bar de um hotel em Chicago.
A descrição de Chase é a do homem mais
perfeito do mundo, um pouco possessivo, talvez, mas apenas detalhes. Ele
consegue atender a todas expectativas de Gillian, um homem que respeita as
mulheres, mas também não as trata como se fossem bonequinhas. Não ficar
perdidamente apaixonada por ele seria impossível (até essa humilde leitora
ficou loucamente apaixonada), mesmo ele sendo o chefe dela, como disse, apenas
detalhes.
A história é bem focada no
relacionamento de Gillian e Chase, que está apenas começando. Em alguns
momentos a personagem lembra e explica um pouco de seu passado, essa parte é um
pouco pesada, dá vontade de pular a página. Espero que no próximo livro a
autora aprofunde essa parte da história.
O livro mostra também a
importância da amizade que as irmãs de alma têm na vida de cada uma. Quem lê,
consegue perceber que as quatro tem uma ligação muito forte. Elas adotaram um
símbolo, a trindade, que é o símbolo da série, que representa a amizade delas.
“Nosso grupo adotou esse símbolo
para representar nossos laços eternos e nossa irmandade. A trindade celta pode
ter diferentes significados. Pode significar corpo, mente e alma, mas em
círculos religiosos representa Pai, Filho e Espírito Santo. Para nós,
representa passado, presente e futuro. Sempre vamos ter um passado, o presente
que nos liga solidamente e um futuro sem limites, desde que tenhamos umas às
outras”.
Gostei pelo fato de não ter
aquele tipo de romance em que o casal só briga ou sofre, isso até poderia
acontecer levando em conta as questões deles, mas é totalmente ao contrário e isso
ajuda a tornar uma leitura mais agradável, apesar de um dos temas da história
ser agressão.
Tudo ocorre maravilhosamente o
livro todo, mas o final dá um pouquinho de raiva. É aquele tipo de final que dá
vontade de ligar para autora e perguntar por que ela fez isso, terminar o livro
no ponto alto da história, isso não se faz com os leitores. Espero ansiosamente
pelo próximo livro, porque já criei uma teoria para esse final e espero que
Audrey Carlan não me desaponte.
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