A Distância que nos Separa, de Kasie West | Resenha do Livro


 É fato que existe um muro invisível entre ricos e pobres, cada qual com suas opiniões sobre o outro lado, Caymen ultrapassa essa barreira e descobre que as coisas não são como ela pensava. Essa é a história do novo livro de Kasie West, A distância que nos separa.

 Caymen é uma menina que não tem muito dinheiro e ajuda a mãe na loja de bonecas de porcelana, mas não quer passar a vida toda na loja. Ela cresceu ouvindo da mãe que pessoas ricas não gostam de pessoas que não tem o mesmo estilo de vida que elas, isso porque o pai dela era rico e abandonou as duas. Até que um belo dia, Xander entra na loja para comprar uma boneca e derruba a barreira que ela tinha com pessoas com dinheiro.

 Xander é um menino rico, herdeiro de uma rede de hotéis que não quer herdar isso e neto de uma das clientes mais fiéis da loja. Na primeira vez em que aparece na loja das bonecas, ele acaba não causando uma boa impressão em Caymen, confirmando o que ela pensava sobre pessoas com dinheiro. Mas no segundo encontro, ela percebe que ele não é do jeito que pensava ser e ele já gosta de cara do jeito sarcástico dela.

 Fazendo um jogo para descobrirem a profissão certa, os dois acabam se aproximando e ela acha que Xander só quer brincar com ela e que a qualquer momento vai abandona-la. Ao contrário de Mason, vocalista da banda do namorado da sua melhor amiga, que tem a mesma vida, a mesma condição financeira. Para ela, esse tipo de pessoa deveria ser o seu par ideal.
 Na sinopse do livro, criei uma expectativa que a história teria um triângulo amoroso, entretanto Mason não aparece muito, a personagem nem pensava muito em trocar o Xander pelo Mason, o que ficou um pouco sem sentido, já que dava impressão de que ficaria dividida entre o rico e o pobre.

 No final, a autora poderia ter resolvido uma questão que ficou em aberto e poderia ter desenvolvido mais, a história acaba do nada. Ela queria passar aquela insegurança de adolescente que está terminando o ensino médio e precisa escolher o que vai fazer na faculdade, mas o Xander nem parece que tem 17 anos, em alguns momentos a impressão era que tinha 30 anos.

 Tirando isso, a leitura é muito rápida, a história em si é boa, mas ela poderia ter explorado mais. Os personagens são bons, me apaixonei de cara pelo Xander, amei o jeito sarcástico de Caymen, as vezes dava um pouco de raiva quando ela botava empecilhos no relacionamento deles, mas a gente respira e continua lendo.

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1 comentários:

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Carla Gabri
admin
28 de junho de 2017 às 13:12 ×

Arrasou!

Congrats bro Carla Gabri you got PERTAMAX...! hehehehe...
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