Convergência (Zodíaco #1), de Stan Lee, Stuart Moore & Andie Tong | Resenha do Livro


Nós do Ocidente estamos mais acostumados com outro tipo de signo que é retratado nesse livro, que são os signos do Oriente, representado por animais. Na história, cada signo é a representação de um poder, e que pode ser encorporando por uma pessoa, que vai receber as habilidades e poder invoca-las.

 Steven Lee, um jovem estudante dos Estados Unidos, viajou com a escola para Hong Kong, e em um dos museus em que visitavam, o protagonista encontrou o vilão Maxwell no subsolo recebendo alguns dos signos, e seus poderes.

 Depois de uma confusão, que acabou em destruição, os signos que não tinham sido tomados por Maxwell acabaram se soltando e voando pelo mundo em busca de um dono. Steven, que estava no local, recebeu o signo do Tigre, enquanto Jasmine recebeu uma parte do signo do Dragão, e a outra parte ficou com Max.

 Jasmine e Carlos são apresentados ao jovem como os "rebeldes" que estão contra o vilão impiedoso que quer dominar o mundo ao ser o dono de todos os 12 signos. Steven decide se juntar a eles e ir em busca das outras pessoas que receberam os signos espalhadas e tentar recruta-las para o lado deles, enquanto o grupo do Maxwell também tenta fazer a mesma coisa.



 Ao longo da primeira parte do livro são apresentados outros quatro jovens que receberam os signos do zodíaco e que estão com poderes que não sabem domar. E no restante do livro acontecem diversos confrontos entre os jovens e os adultos, que é a representação do bem e do mal.

 Os personagens acabaram ficando bastante superficiais, já que não foram bem explorados e não  tiveram muito detalhe sobre seus respectivos passados. Mas isso é algo que pode ser desenvolvido nos próximos livros da trilogia.

 Outro ponto a ser desenvolvido são os poderes. Cada signo tem seu respectivo poder, que é único e especial, porém, não foi explicado exatamente o que cada um faz, podendo nos reservar futuras surpresas, já que não foi dado um ponto final nos limites de cada um.

 A aceitação e a fácil persuasão para entrar em guerra foi a parte mais difícil de acreditar na história. Alguns dos personagens desistem de suas vidas sem pensar duas vezes e começam a viajar com o grupo dos jovens com poderes para derrotar um vilão rico e poderoso. O que acaba sendo bastante surreal.

 Já as lutas, poderes e cenas, são bastante plausíveis e bem descritas, que contam ainda com a ajuda dos desenhos feitos por Andie Tong, que personifica os personagens e representa algumas das cenas marcantes ao longo do livro.

 É um bom livro, um ótimo começo de série, mas só precisa manter mais o pé no chão. Enquanto nesse primeiro livro os personagens são obrigados a aprenderem a lidar com seus poderes sobre pressão, em meio a uma guerra, é provável que eles tenham mais calma para desenvolvemos no próximo livro, que já tem diversos ganchos em aberto, mostrando que tudo pode ser ainda maior.
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