O novo livro de Sarah Jio, A última Camélia, é um mistério envolvendo uma camélia e duas jovens. A história se passa em dois momentos: em 1940, com a Flora e, em 2000, com a Addison. Apesar da diferença de 60 anos, as duas estão ligadas por um mistério que ainda não foi resolvido, a morte de Lady Anna.
Flora é de Nova York e adora plantas. Ela recebe uma proposta para ir a Londres para ser babá de 4 crianças e para roubar uma camélia rara, a Middlebury Pink, que está na Mansão Livingston. Chegando lá, descobre que a mulher do Lorde Livingston morreu, mas ninguém toca nesse assunto e ela tenta descobrir o motivo de sua morte.
Addison também é de Nova York e paisagista. Ela resolve viajar para Londres com o seu marido Rex para fugir dos problemas do seu passado e ajudá-lo a escrever seu novo romance. Eles vão para a nova casa dos pais do Rex, a Mansão Livingston, que é a mesma mansão que Flora foi morar, há 60 anos. Addison descobre que a casa é cheia de mistérios e acaba se envolvendo, do mesmo modo que Flora.
Os personagens são bons, fiquei mais apegada a história de Flora. A parte do presente não chamou tanto minha atenção, a autora poderia ter explorado, desenvolvido um pouquinho mais a Addison, ela ficou um pouco superficial. Foi bastante interessante a presença de uma personagem do passado no presente, isso foi importante no mistério que estava sendo resolvido.
A intenção da história é boa, porém tem uma falha, o mistério. Sarah Jio, ao longo do livro, elaborou várias teorias muito boas sobre a morte da personagem, criei uma expectativa enorme, mas não foi nada do que esperei e isso me decepcionou e no final, as coisas foram resolvidas muito rápido. A última Camélia é aquele tipo de livro que a gente lê quando não tem nada para ler.
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