O Ceifador (Scythe #1), de Neal Shusterman | Resenha do Livro


 A nova saga do Neal Shusterman depois de Fragmentados é ambientada também em uma distopia supertecnológica, mas dessa vez é focada na morte.

 Nesse futuro existe a Nimbo-Cúmulo, uma inteligência artificial que controla tudo, e deixa toda a sociedade perfeita. A ciência também já evoluiu em níveis incríveis e não existe mais morte, já que todos os que morrem são ressuscitados.

  Após a chamada Era da Mortalidade, o avanço tecnológico desencadeia em superpopulação, que é uma das razões para eles criarem os Ceifadores, que são os responsáveis por coletar pessoas.

- Clique aqui para assistir ao vídeo resenha de O Ceifador.

 Citra e Rowan são dois jovens escolhidos de surpresa para serem os novos aprendizes do Ceifador Faraday. Além de não querem esse cargo, eles ainda vão enfrentar muitos problemas no final, já que só um deles vai ser escolhido como ceifador.


  A história que é incrivelmente atraente e cheia de mistérios te prende para querer saber cada vez mais sobre os dois jovens, além também de conhecer todo o universo apresentado por Neal. Intercalando entre os capítulos têm partes de diários dos Ceifadores, e lá são ditas diversas informações sobre o mundo que eles vivem, como regras, histórias do passado, sobre as tecnologias e sobre como tudo começou.

  Dentro dos diversos ceifadores existe um grupo que é responsável por fazer chacinas em vez de coletas individuais, eles ficam bastante tempo sem coletar ninguém e em um dia coletam um grupo enorme de pessoas ao mesmo tempo.

  Essa é apenas uma das partes em que conseguimos associar a história com nossa vida real, na qual estamos sempre "esperando a morte" de certa forma, já que nunca sabemos quando o ceifador irá chegar. O que mais tem é cena de morte, e das mais variadas versões, e em todas elas conseguimos trazer uma semelhança para o mundo real.

  Não é apenas a morte que é bem representada nesse livro, mas também a vida eterna (que de eterna não tem nada, já que a qualquer momento eles podem morrer). Viver por muitos séculos é uma realidade nessa saga, o que traz também a discussão sobre o tédio na vida dos seres imortais.

  Porém, tédio é uma coisa que é um sentimento impossível de ser sentido enquanto se lê esse livro, já que a cada capítulo mais se quer conhecer sobre essa história! Antes da metade do livro a primeira reviravolta acontece e a partir dessa parte o livro fica cada vez melhor. Mais para o fim do livro, mais e mais reviravoltas vão acontecendo!

  As reviravoltas são pontos inesperado que torna tudo mais legal, o final é muito bem amarrado e mantendo diversos ganchos para a sequência. Mas um outro ponto foi esquecido no final e não recebeu nenhum tipo de conclusão.

  Tirando esse ponto em especial que foi ignorado, toda a proposta apresentada no começo se cumpre no final, fechando esse primeiro arco e já se encaminhando para o próximo.

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1 comentários:

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2 de agosto de 2017 às 09:20 ×

A capa me chamou a atenção desde que começou a aparecer nos blogs. Eu não fazia idéia do que realmente se tratava, pois não tinha lido nem mesmo a sinopse, embora eu saiba o que é um ceifador. Nesse mundo imaginário do autor, será que existe a felicidade, a busca por algo melhor? Creio que não, uma vez que não há nada para o qual lutar: nascimento, vida, doença e morte estão ligados ao ser humano e a qualquer ser vivo. Quero ler o livro e ver como o autor apresenta esse mundo e como os seres que nele vivem se relacionam e como lidam com a morte que é escolhida por outro ser humano.

Congrats bro Maristela G Rezende you got PERTAMAX...! hehehehe...
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