Desintegrados (Fragmentados #2), de Neal Shusterman | Resenha do Livro

No primeiro livro de Fragmentados somos apresentados a esse mundo onde pessoas podem ser "abortadas" vivas, por um processo chamado fragmentação, e faz com que cada parte do seu corpo vá para uma pessoa que precisa.

Já na sequência, o autor Neal Shusteman introduz novos personagens e novos problemas. Cam, Miracolina e Starkey são algumas das pessoas que iremos acompanhar nesse livro. Também da continuidade aos principais do livro anterior, Risa, Connor e Lev, que tiveram seu fim tramático no livro anterior e agora se tornaram lendas e são conhecidos publicamente.

Tanto os personagens antigos quanto os novos se unem nessa nova história, cada um com seu próprio problema e seu próprio núcleo. Cam é um humano feito totalmente com partes de jovens que foram fragmentados.

Miracolina é um Dizimo que quer se entregar para a fragmentação, já que sua vida toda foi baseada tendo esse fim, e ela não consegue imaginar um futuro diferente. E Starkey foi uma entrega da cegonha, aqueles bebês indesejados que são colocados na porta da casa de alguém, e planeja tomar o controle.


Esse livro se aprofunda muito mais no universo do que o primeiro, apresenta mais detalhes sobre a guerra que deu origem a Fragmentação e também fala sobre outros motivos pelo qual isso aconteceu.

Todos esses detalhes são mostrados por vários pontos de vista. Assim como no primeiro livro, os personagens principais tem seu próprio capítulo narrado, mas personagens corriqueiros também são donos de seus próprios capítulos.

A divisão da história se ramifica ainda mais, já que os capítulos são separados por partes, e cada parte é focada em um determinado assunto, e no final tudo se junta em uma coisa só.

O único ponto que me incomodou foram as mensagens motivacionais que chegam a ser clichês vergonha alheia, sorte que os momentos são poucos e rápidos.

falta de representatividade nesse livro me incomoda, mas é um ponto que foi "justificado" no primeiro livro, mas que não passa de uma desculpa esfarrapada.


A apresentação dos novos personagens e todo o desenvolvimento que os ronda é feito de forma muito boa, tão bem quanto no primeiro livro, e logo conquistam a atenção. Eles são tão carismáticos, e odiados, que a cada capitulo queremos saber mais e mais sobre quem eram no passado e o que farão no futuro.

Conclusão é uma palavra que não existe nesse livros, pois quando está prestes a acabar os arcos apresentados, logo um novo problema é apresentado e muitas questões ficam em aberto. O que nos resta é esperar pelos próximos livros que virão, e saber se as partes ruins serão consertadas.

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