Terminei de ler os dois primeiros livros de Desventuras em Série, a série que foi adaptada para a Netflix, e estamos aqui para a resenha dos livros iniciais. Primeiro falaremos da história e depois da opinião em geral:
Desventuras em Série é uma série de mistério e suspense com características de livro infantil, porém é tão profundo e tão bem arquitetado que é aproveitado por todos os públicos.
No primeiro livro, é apresentado os personagens principais, os órfãos: Violet, Klaus e Sunny, filhos de pais ricos que foram mortos em um incêndio; O ator Conde Olaf, um velho que está pensando apenas em arrancar a herança dos pequenos órfãos.
Na história de abertura, nomeada O Mau Começo, os pequenos são levados para a casa de seu novo guardião: Conde Olaf. E lá descobrem que estão sendo perseguidos e estão correndo perigo.
Em A Sala dos Répteis, os três se salvam do Olaf (mas não por muito tempo) e vão morar com o Montgomery Montgomery, um parente distante dos pequenos Baudelaires.
Nesse segundo livro, a história vai se aprofundando mais na questão misteriosa e começam a surgir pistas de uma história muito maior que o que parece.
Em um determinado momento Conde Olaf volta a aparecer, mas sem spoilers.
Um dos pontos mais interessantes dos livros é o fato de ser narrado pelo Lemony Snicket, o autor dos livros (que na verdade é um pseudônimo de Daniel Handler) e o Snicket é um dos personagens da história.
Nos primeiros volumes já é possível entender que ele está mais inserido na história do que parece. A narração dele é contada como forma investigativa, no qual ele está contando o que aconteceu para os leitores. E a todo momento ele alerta o quão triste a história é.
A narração também é, de certa forma, cômica, com o narrador explicando palavras difíceis. Mas isso não é exclusivo do Lemony, vários personagens tratam os órfãos como crianças sem inteligência e em vários momentos ficam explicando até os acontecimentos mais óbvios.
Uma das situações mais presentes nos livros são os adultos estando sempre errados, e agindo como se estivessem certos, e contraponto as crianças estando certas. Mas quem liga para as crianças? Elas não podem ter opinião, e também não sabem de nada, porquê são só crianças.
A jornada em volta dos desafortunados está apenas começando a esses dois pequenos grandes livros deixam que tudo só tende a se expandir!
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